Horas antes de confrontar o Botafogo, em partida válida pela semifinal da Libertadores, a torcida do Peñarol entraram em confronto com a polícia na orla do Recreio, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, próximo a praia do Pontal. Os torcedores vandalizaram pela região, incendiando veículos como motocicletas, tendo seu ônibus também incendiado.
Os uruguaios começaram a saquear comerciantes locais, destrur alguns quiosques da orla, além de usarem mesas e cadeiras de escudo contra a Polícia Militar, que reagiu com bombas de efeito moral para tentar conter a confusão. Os torcedores não se amedrontaram e seguiram revidando contra a força policial.
TORCEDORES BRIGANDO PELO RJ:
REVOLTA DOS LOCAIS:
Alguns destes comerciantes, donos dos quiosques, e torcedores de outras equipes se organizaram em um grupo em busca de revidar o ataque dos torcedores uruguaios. Andando pela orla, encontraram o ônibus da torcida organizada do Peñarol. Os torcedores arrombaram o ônibus, vandalizaram o mesmo e atearam fogo no transporte dos torcedores.
Mais de 250 uruguaios foram detidos depois de se envolverem nesta briga generalizada com a Polícia Militar, banhistas e comerciantes na orla do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. O próprio secretário de Segurança do Rio de Janeiro admitiu, em entrevista ao Estúdio i, que houve falha no planejamento para receber os torcedores do Peñarol:
“Com certeza tinha uma certa previsibilidade, planejamento é vislumbrar o pior cenário e estar preparado para ele e isso não aconteceu nesse caso. Subestimaram o evento, o número de policiais era inadequado para a quantidade de torcedores criminosos, já não bastassem os criminosos que temos no Rio de Janeiro"