Os anfitriões saíram na frente aos 16 minutos do primeiro tempo. O lateral Fabiano tentou conduzir a bola de cabeça na área, mas a deixou escapar nos pés do meia Claudinho, que encobriu Simão. A resposta do Operário teve auxílio do VAR, que identificou uma penalidade do zagueiro Eduardo Brock no meia Djalma Silva.
Após rever o lance, o árbitro Rodrigo Dalonso Ferreira marcou a infração. O atacante Paulo Sérgio bateu o pênalti e deixou tudo igual.
O Cruzeiro voltou melhor do intervalo, mas encontrou em Simão um paredão. O goleiro salvou o Operário em pelo menos quatro ocasiões. A primeira em tentativa do atacante Wellington Nem, logo no começo do segundo tempo. Aos 17 minutos, o camisa 1 do Fantasma defendeu, no ângulo, um chute do volante Adriano.
Aos 36, evitou duas vezes (uma delas com o pé) que o atacante Marcelo Moreno recolocasse a Raposa à frente. Quatro minutos depois, ele ainda voltou a levar a melhor sobre o camisa 9.
A insistência celeste quase foi recompensada no fim. No último dos sete minutos de acréscimo, Moreno recebeu do volante Marco Antônio na entrada da área e finalizou no canto de Simão. Seria o 2 a 1. Uma confusão entre atletas e comissões técnicas teve início, com a expulsão do técnico cruzeirense, Vanderlei Luxemburgo.
O lance do gol foi longamente analisado pelo VAR, que viu um toque de mão de Marco Antônio. Após 11 minutos de paralisação, o árbitro foi chamado para conferir o vídeo, anulando a jogada em seguida, para revolta do time da casa.
Os mineiros voltam a campo neste domingo (19), às 16h (horário de Brasília), para encarar o Vasco em São Januário, no Rio de Janeiro. O Operário descansa e só tem compromisso na próxima quarta-feira (22), contra a Ponte Preta, no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa (PR). As partidas valem pela 25ª rodada da Série B.