Ednaldo Rodrigues está de volta à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após a decisão do Supremo Tribunal Federal. Em entrevista a Matheus Leitão, colunista da Veja, ele comentou a decisão de Gilmar Mendes de colocá-lo à frente da Confederação após a intervenção do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
"Não sou advogado e não tenho condições de comentar decisões judiciais. O que posso dizer é que esta decisão encerra um período de instabilidade muito ruim para o futebol brasileiro. Meu foco agora é completar o mandato com mais diálogo para recuperar o tempo perdido", declarou.
Ele destacou que como as primeiras medidas com o seu retorno será inscrever a seleção brasileira no torneio pré-olímpico e resolver a questão do técnico e da comissão técnica definitiva da seleção principal. Contudo, também expressou que não será candidato à reeleição em 2025.
"Assumi este compromisso com minha família. Inclusive disse isto na própria assembleia que me elegeu. E tem mais, o Estatuto da CBF proíbe mais de uma reeleição. Assumi o mandato anterior e já tive a minha vez", completou, em entrevista à VEJA.
Na próxima semana, entre 8 e 10 de janeiro, uma comitiva da Fifa está agendada para se reunir na sede da CBF com o agora ex-interventor José Perdiz e Ednaldo Rodrigues, que está de volta ao cargo na confederação. Nos bastidores de Brasília, autoridades do Governo Federal expressaram preocupação com a candidatura do Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 nos últimos dias.
Após a concessão da liminar, o caso seguirá para análise no plenário do Supremo Tribunal Federal, mas ainda não há uma data definida para o julgamento.