João Paulo - titular do gol do Santos há duas temporadas - está fora de combate por pelo menos seis meses. Sem ele, a vaga será herdada por Gabriel Brazão, de 23 anos. Internamente, há uma preocupação da diretoria com o reserva imediato Diógenes, o que reabre o debate sobre a possibilidade da contratação de um novo goleiro para o ‘Peixe’.
A estreia de Brazão, na última sexta-feira contra o América-MG, foi elogiada internamente - apesar da derrota fora de casa - e a comissão técnica do Santos já tem plena confiança no recém-chegado ao CT Rei Pelé.
No entanto, o problema está na reserva, ocupada no momento por Diógenes - titular na campanha do vice-campeonato da Copinha de 2022. Até agora, o menino da Vila não estreou como profissional e ficou na sombra de John, Vladimir e mais recentemente Brazão. O entendimento nos bastidores do CT Rei Pelé é que o goleiro não está pronto para assumir a posição caso seja necessário.
DE RESERVA A RESERVA?
Durante a viagem para Manaus, neste mês, para o duelo com o Amazonas, a comissão técnica optou em levar o garoto João Pedro, de 16 apenas 16 anos, para o banco de reservas na função de terceiro goleiro. Na ocasião, Diógenes foi cortado.
O cenário gera um clima de insegurança na diretoria, que já cogita ir ao mercado trazer um novo reserva. A janela de transferências está fechada, o que manterá o debate no clube até julho.
CONTRA X A FAVOR
Para quem é favorável a uma nova contratação, em uma eventual saída de Brazão por suspensão ou lesão, o Santos estaria exposto com Diógenes. Colocar João Pedro, apesar de seu potencial, seria uma incógnita e poderia prejudicar a carreira do garoto caso ocorra qualquer problema.
Quem é contra e defende uma oportunidade para Diógenes acredita que o atleta não faria parte do elenco há tanto tempo caso não tivesse condições. Soma-se a isso o fato de que uma contratação deixaria a posição inchada, com a possibilidade de gerar um incômodo interno e até impedir a promoção de novas promessas no futuro.