Tem repercussão Ministério Público da Espanha solicitou uma pena de nove anos de prisão para Daniel Alves, que enfrenta acusações de agressão sexual contra uma mulher de 23 anos em Barcelona, em dezembro passado. Além da pena de prisão, o órgão também busca uma compensação de 150 mil euros (aproximadamente R$ 799 mil) para a vítima.
Na semana passada, o Tribunal de Barcelona formalizou o encerramento das investigações, notificando as partes sobre o julgamento iminente de Daniel Alves e concedendo cinco dias para a apresentação das acusações e defesas. A data da audiência ainda não foi estabelecida.
O pedido de pena do Ministério Público alinha-se com as especulações da imprensa espanhola, que indicavam uma sentença de oito a dez anos de prisão. A defesa de Daniel Alves buscará a absolvição, alegando que as relações foram consensuais.
Caso seja condenado, a Justiça impôs a Daniel Alves o pagamento de 150 mil euros à vítima, a título de danos morais e psicológicos. Atualmente detido desde janeiro nas proximidades de Barcelona, o jogador teve seus três pedidos de liberdade negados.
Nos primeiros dias após a prisão, jornais espanhóis como "El País", "El Mundo" e "El Periódico" publicaram trechos do depoimento da mulher que acusa Daniel Alves de estupro. O jogador nega veementemente a acusação.
De acordo com os relatos sobre o caso, a vítima estava numa boate em Barcelona quando recebeu um convite para a área VIP, onde encontrou Daniel Alves. Os dois dançaram, mas a situação teria se tornado violenta no banheiro, onde o crime teria ocorrido. O jogador, por sua vez, nega as acusações.
O julgamento do acusado, previsto para ocorrer entre o final de 2023 e o início de 2024, enfrenta uma expectativa de pronunciamento judicial considerando que há evidências suficientes, de acordo com a juíza do caso. Desde sua prisão, Daniel Alves teve três pedidos de liberdade provisória recusados, o último em junho.