Um jogador do clube Parnahyba, de Parnaíba, Piauí, deixou o elenco do time após ser repreendido por falar demais. O caso inusitado aconteceu com o goleiro Jaílson, segundo ele, o treinador Arnaldo Lira o repreendia por ficar de conversa com os companheiros de defesa, algo que não agradava ao técnico.
Além do goleiro Jaílson, o clube também perdeu cinco jogadores, conforme divulgado pela diretoria. Atualmente sem Jaílson, o time do Parnahyba continua sua preparação na pré-temporada visando à estreia no Campeonato Piauiense 2024. O primeiro desafio está marcado para o dia 14 de janeiro, contra o Fluminense-PI, às 16h, em casa, no estádio Pedro Alelaf. O Azulino integra o Grupo B do estadual, juntamente com o Flu-PI, Corisabbá e Oeirense.
O goleiro detalhou em entrevista o que teria ocorrido durante os treinos para que tomasse a decisão de deixar o clube.
“Eu fui falar com minha defesa, ele pediu para eu não falar, que eu ia criar problema com ele, e senti que estava tipo me minando.Fiquei calado, saí do treino e falei com o Petrarca (diretor do clube), que não tinha mais cabeça para trabalhar com ele. Expliquei a situação. Tinha assinado contrato hoje com o Parnahyba, mas pedi para rasgar o contrato e estou indo para casa”, afirmou o goleiro.
Durante a entrevista, ele afirmou, ainda, que nunca em sua trajetória trabalhou com um treinador que impedisse a comunicação entre goleiro e defesa.
“Em toda minha carreira eu nunca trabalhei com um treinador que não gosta que goleiro fale com a sua defesa, esse foi o primeiro. Então para não ter problema eu pedi para sair, falei com o diretor e acabei sendo liberado”, completou.
Em entrevista ao GE, o técnico Arnaldo Lira tratou a situação com naturalidade e explicou que o profissional não se adaptou à filosofia de trabalho e pediu para sair. No momento, o clube está negociando com dois nomes, ainda não revelados, para a posição que anteriormente era ocupada por Jaílson.
“Ele mesmo falou que não se adaptou com a filosofia de trabalho e achou melhor sair. É tranquilo, vamos continuar trabalhando e buscar outro profissional que se adapte a essas características nossas” ,afirmou Arnaldo Lira.