Nesta quarta-feira (23), a orla do Recreio, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi palco de uma confusão generalizada envolvendo cerca de 280 torcedores uruguaios. O grupo, que estava na cidade para assistir ao jogo entre Botafogo e Peñarol pela Taça Libertadores no Estádio Nilton Santos, entrou em confronto com brasileiros, incluindo a Polícia Militar. A briga resultou em depredações e até veículos incendiados.
Prisão
Momentos antes do tumulto, a Polícia Militar prendeu um uruguaio que furtou um celular de uma padaria na Avenida Lúcio Costa. Após análise das câmeras de segurança, o suspeito foi localizado em um quiosque e preso em flagrante. Esse incidente teria sido o ponto inicial da tensão entre os torcedores uruguaios e os brasileiros.
Saque
Além do furto, ambulantes e comerciantes relataram que foram saqueados durante o confronto. Segundo relatos, os ânimos estavam exaltados e a confusão se espalhou rapidamente, com registros de violência física e depredação de bens públicos e privados.
Fatos
Banhistas que estavam na praia também relataram episódios de assédio e racismo por parte dos torcedores uruguaios. Jovens brasileiras afirmaram ter sido tocadas sem consentimento, enquanto um amigo delas foi alvo de ataques racistas, com insultos envolvendo seu cabelo e cor de pele. A situação escalou ainda mais quando outros frequentadores da praia se solidarizaram com as vítimas dos ataques, levando a um conflito maior. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram partes dessa confusão, incluindo discussões acaloradas entre brasileiros e uruguaios.
Tensão
Em outro momento, um vídeo mostra um brasileiro, supostamente policial militar, exibindo uma arma para afastar um torcedor uruguaio de uma quadra de futevôlei. A tensão continuou ao longo do dia, e as autoridades seguem investigando os incidentes e a origem da confusão. (Com informações do G1)