Sergio Brown, ex-jogador da NFL, foi preso, nessa terça-feira (10), sob suspeita de estar ligado ao assassinato de própria mãe, de 73 anos. De acordo com as autoridades locais, o corpo de Myrtle Brown, mãe do ex-defensive back, foi descoberto em 16 de setembro próximo a um rio, em Maywood, no estado de Illinois, nos EUA.
A polícia deteve Brown em San Diego, quando o ex-atleta estava cruzando a fronteira vindo do México. Atualmente, ele está aguardando o processo de extradição para Illinois, onde enfrentará acusações de homicídio em primeiro grau.
A análise da autópsia indicou que Myrtle faleceu devido a múltiplas lesões. No período, o jogador estava ausente. Quando ressurgiu em um vídeo nas redes sociais alguns dias depois, Sergio alegou acreditar que sua mãe estava de férias e também fez acusações contra o FBI e o departamento de polícia de Maywood, sugerindo que teriam envolvimento em um suposto sequestro anterior.
“Tem que ter sido o FBI ou a polícia de Maywood. Achei que a p**** da minha mãe estava de férias. Eles me sequestraram duas vezes em casa, o departamento de polícia de Maywood. (A morte de Myrtle) é fake news, fake news, fake news”, disse Sergio.
Em setembro, um residente próximo a Myrtle afirmou estar colaborando com as autoridades nas investigações. Em entrevista à estação de rádio WBBM, Carlos Cortez compartilhou que Sergio teria incinerado as vestimentas de sua mãe em uma fogueira.
“Eles viram ele tirar o lixo e fazer uma fogueira, onde queimou todas as roupas dela. Disseram que ele não estava em si nos últimos meses. Estava fora de si”, afirmou Cortez.
Brown encerrou sua carreira na NFL em 2016. Atualmente, aos 35 anos de idade, o atleta acumulou experiências em várias equipes ao longo de sua trajetória profissional, incluindo passagens pelos New England Patriots, Indianapolis Colts, Atlanta Falcons, Jacksonville Jaguars e Buffalo Bills.