O jogador Daniel Alves, é acusado de cometer estupro em uma casa norturna, de acordo com as acusações, o fato ocorreu em Barcelona no dia 31 de dezembro de 2022. Daniel concedeu sua primeira entrevista após ter sido preso. Em sua declaração o lateral pede desculpas a ex-esposa e afirma que perdoa a vítima do caso.
- Eu a perdoo. Ainda não sei porque ela (a suposta vítima) fez tudo isso, mas a perdoo. E queria pedir desculpa à única pessoa a quem tenho que pedir desculpa, que é a minha mulher, Joana Sanz. A mulher com quem me casei há oito anos, ainda sou casado e espero viver com ela por toda a minha vida - disse .
Essa foi a primeira entrevista que Daniel concedeu após sua prisão, que ocorreu em 20 de janeiro. Daniel esclareceu ainda o que teria acontecido na casa noturna.
- Quando a mulher com quem tenho um problema sai do banheiro atrás de mim, fico um pouco na minha mesa. Ao sair, soube pelas imagens que passei perto de onde a mulher estava chorando. Eu não a vi. Se a tivesse visto chorar, eu teria parado para perguntar o que estava acontecendo. Naquele momento, se algum responsável pela discoteca me pedisse para esperar porque a jovem alegava que eu a teria agredido sexualmente, não iria para casa. Na mesma noite apareceria em uma delegacia para esclarecer - disse o jogador.
Recentemente, o jogador teve mais um pedido de recurso negado para aguardar o julgamento em liberdade. Daniel permanece detido em Barcelona e explicou o motivo durante a entrevista.
- Resolvi dar esta entrevista, a minha primeira desde que estou aqui, para que as pessoas saibam o que penso. Que conheçam a história pelo que vivi naquela manhã naquele banheiro. Até agora, uma história muito assustadora de medo e terror foi contada, que não tem nada a ver com o que aconteceu, nem com o que eu fiz. Tudo o que aconteceu e não aconteceu lá dentro só ela e eu sabemos - contou.
Em uma audiência ocorrida aproximadamente há dez dias, a defesa de Daniel alegou que ele possui um projeto de vida em Barcelona, onde seus dois filhos estão estudando. No entanto, a Justiça considerou essa situação como um "risco de fuga". A Corte de Apelação concluiu que nenhuma outra medida cautelar, além da prisão preventiva, poderia "neutralizar adequadamente" esse risco. Esse foi o segundo recurso apresentado pela defesa contra a decisão do Juizado de Instrução de Barcelona, mas ambos foram negados pelos tribunais.