A FIFA decidiu nesta terça-feira (16) que o Santos terá que indenizar o técnico Pedro Caixinha e sua comissão técnica em 2 milhões de euros (cerca de R$ 12,6 milhões) pela demissão ocorrida no dia 14 de abril, após a derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no Maracanã, pelo Brasileirão. O valor deverá ser pago à vista, em até 45 dias, conforme sentença proferida pelo Tribunal do Futebol da entidade.
O Santos terá 10 dias para solicitar os fundamentos da decisão e, após recebê-los, o que pode levar até 30 dias, terá mais 21 dias para apresentar recurso. Durante esse trâmite, a obrigação de pagamento fica suspensa. O valor só precisará ser quitado após o encerramento definitivo do processo.
Caixinha e seus auxiliares acionaram a FIFA por rompimento unilateral do contrato, que previa compensações financeiras em caso de demissão antecipada. O Santos tentou negociar o parcelamento da multa, mas a proposta foi recusada. Como não houve acordo até o prazo final, encerrado em maio, a comissão técnica formalizou a denúncia.
Desde a saída de Pedro Caixinha, o clube foi comandado por Cléber Xavier e atualmente está sob o comando do argentino Juan Pablo Vojvoda. Caso não quite o valor determinado pela FIFA ao final do processo, o Santos pode sofrer punições esportivas, como a imposição de um novo transfer ban, impedindo o registro de novos atletas.