O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, em entrevista ao GE, afirmou que "vai acatar a decisão dos clubes" sobre a paralisação do Brasileirão, mas deixou claro que vai alertá-los sobre os impactos dessa decisão no calendário e na economia do futebol.
CLUBES ESTÃO A FAVOR - Clubes da Liga Forte União decidiram em reunião que acabou na noite desta segunda-feira (13) posição unânime para que o Brasileirão seja paralisado por duas rodadas. Os 11 clubes da liga concordaram o campeonato seja retomado apenas no dia 1º de junho, na nona rodada. A suspensão das próximas duas rodadas, a sétima e a oitava, se dá porque, inevitavelmente, Grêmio e Inter terão de voltar a jogar no dia 28, pela Libertadores e pela Copa SulAmericana.
TIMES QUE DEFENDEM A PARALISAÇÃO - Além dos 11 times do bloco, o Grêmio conta com o apoio do Atlético-MG e do Bragantino para que essa decisão de paralisação seja tomada. Os times favoráveis à paralisação são: Atlético-MG (Libra); Atlético-GO (Liga Forte União); Athletico-PR (Liga Forte União); Criciúma (Liga Forte União); Cruzeiro (Liga Forte União); Cuiabá (Liga Forte União); Grêmio (Libra); Juventude (Liga Forte União); Fluminense (Liga Forte União); Fortaleza (Liga Forte União); Botafogo (Liga Forte União); Internacional (Liga Forte União) e Vasco da Gama (Liga Forte União).
CLUBES CONTRA A PARALISAÇÃO - Dirigentes de Flamengo e Palmeiras se posicionaram durante esta semana contra a paralisação do Brasileirão. Dentre os clubes cariocas presentes na elíte do futebol brasileiro, o Flamengo é o único contra. Outros clubes como Bahia, Corinthians, Red Bull Bragantino, São Paulo e Vitória ainda não se posicionaram.