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Aos 114 anos, maratonista mais velho do mundo morre em acidente de trânsito

Fauja, conhecido como “Tornado de Turbante”, começou a correr maratonas aos 89 anos, após se inspirar assistindo provas na televisão.

Fauja Singh é ícone mundial do atletismo | Foto: Handout/Scotiabank Toronto/AFP
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Fauja Singh, ícone mundial do atletismo e conhecido como o maratonista mais velho do planeta, morreu aos 114 anos após ser atropelado na cidade de Beas, no estado de Punjab, Índia. A informação foi confirmada nesta terça (15) por seu biógrafo, Khushwant Singh, nas redes sociais. “Meu tornado de turbante não está mais entre nós. Descanse em paz, meu querido Fauja”, escreveu. ️

Trajetória

Nascido em 1º de abril de 1911, Singh era indiano de nascimento, mas também tinha cidadania britânica. Apesar da idade avançada, ele nunca conseguiu comprovar oficialmente a data de nascimento por falta de certidão, o que impediu seu reconhecimento no Guinness como o maratonista mais velho da história

Corridas

Fauja começou a correr maratonas aos 89 anos, após se inspirar assistindo provas na televisão. Com sua longa barba branca e sempre com um turbante, passou a ser chamado de “Tornado de Turbante” e se tornou símbolo de vitalidade e inspiração ao redor do mundo. 🌪️🎽

Conquistas

Entre suas façanhas mais marcantes estão o revezamento da tocha olímpica em 2004 e 2012, e diversas maratonas completas até os 100 anos. Sua última prova foi em Hong Kong, em 2013, quando correu 10 quilômetros em 1h32min aos 101 anos. 🔥🏅

Dieta

De acordo com seu biógrafo, Singh mantinha a energia com caminhadas diárias pelo interior da Índia e uma alimentação simples, baseada em laddu (doce tradicional) e queijo fresco caseiro. 🍬🧀🚶‍♂️

Homenagens

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, prestou homenagem ao atleta. “Fauja Singh era extraordinário por sua personalidade única e por inspirar a juventude indiana sobre a importância do condicionamento físico. Um atleta excepcional, com uma determinação incrível”, escreveu no X (antigo Twitter). (Com informações do G1/France Press)

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