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Amigo revela: “Não veremos mais Schumacher”, e família mantém sigilo absoluto

Entre as poucas pessoas que têm autorização para vê-lo estão Jean Todt, Ross Brawn e Gerhard Berger, todos antigos parceiros da Fórmula 1.

Michael Schumacher segue afastado há 11 anos e família evita falar sobre o ex-piloto de Fórmula 1 | Foto: Reprodução
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Richard Hopkins, amigo próximo de Michael Schumacher, afirmou que o público provavelmente nunca mais verá o heptacampeão mundial de Fórmula 1. Em entrevista ao portal SPORTbible, Hopkins declarou que a reclusão do ex-piloto, afastado desde o grave acidente de esqui ocorrido em dezembro de 2013 nos Alpes franceses, tende a ser definitiva.

Atualmente com 56 anos, Schumacher vive entre a mansão da família às margens do Lago de Genebra, na Suíça, e uma propriedade em Maiorca. Nessas residências, recebe cuidados especializados e permanece totalmente protegido dos holofotes. Desde o acidente, a família adota uma postura extremamente reservada e evita divulgar qualquer atualização sobre seu estado de saúde — decisão mantida com rigor ao longo de mais de uma década. A esposa, Corinna Schumacher, lidera os cuidados e controla rigidamente o acesso ao marido, permitindo visitas apenas a um grupo muito restrito.

Entre as poucas pessoas que têm autorização para vê-lo estão Jean Todt, Ross Brawn e Gerhard Berger, todos antigos parceiros da Fórmula 1. Hopkins, apesar da amizade construída no início dos anos 1990, quando trabalhava como mecânico da McLaren, não faz parte desse círculo íntimo.

“Não acho que veremos Michael novamente”, declarou. “Sinto desconforto até em comentar seu estado, considerando o sigilo que a família, com razão, decidiu manter.”

tentativa de extorsão

Nos últimos meses, o nome de Schumacher voltou ao noticiário após três pessoas serem condenadas por tentar extorquir 13 milhões de libras da família. Os criminosos usaram material privado roubado da residência do ex-piloto, incluindo mais de 900 fotos, centenas de vídeos e documentos médicos armazenados em discos rígidos e pen drives. Um dos HDs jamais foi recuperado, e não se sabe se foi destruído ou disseminado.

O responsável pelo vazamento foi Markus Fritsche, ex-funcionário da família, que entregou os dispositivos a Yilmaz Tozturkan e ao filho dele. A dupla chegou a ameaçar divulgar o conteúdo na dark web. Fritsche recebeu pena suspensa de dois anos, decisão considerada “vergonhosamente branda” pelos Schumacher.

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