Veja os erros do filme '365 Dias' para quem pratica sadomasoquismo - Opinião

Desde o começo do mês, o filme “365 dias” tem causado burburinho nas redes sociais. - Opinião

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Opinião

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Muitos apontam Laura como uma submissa de Massimo, mas não é bem isso. "Laura está lá contra a vontade dela. No BDSM existe consensualidade, Massimo não pergunta para Laura se ela quer ficar com ele”, compara Vivi Escarlate, adepta da prática como submissa e recepcionista do bar Dominatrix, na Augusta, em São Paulo. 

No fetiche, há dominação e submissão, mas tudo isso é feito com um consenso prévio e regras que devem ser seguidas por ambas das partes. “Você tem o desejo de servir ao dominador, tem uma hierarquia que um manda e o outro obedece, mas é tudo consensual e existe uma negociação para ver o que vai ter na relação, nada é forçado”, detalha Vivi. 

Lord Steel e sua submissa, Anna, concordam e lebram de um princípio básico do BDSM que não aparece no filme: toda ação tomada tem que ser Sã, Segura e Consensual (SSC). “É a lei universal dos praticantes de BDSM. Se não tem essas três coisas, tem algo de errado”, resume Lord, que é praticante desde a década de 1990 e que tem uma loja no bar onde Vivi trabalha. 

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