Sequestrar a conta de WhatsApp virou moda. Criminosos desenvolveram diversas ações para clonar as contas do aplicativo de conversas. Algumas delas nem ao menos precisam usar qualquer ciberataque. Basta uma ligação e um bom papo para conseguir o objetivo.
O principal interesse do criminoso no WhatsApp é o alcance da plataforma, segundo Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky. Afinal, mais de 110 milhões de brasileiros usam o aplicativo, um alcance superior a 50% da população do país. "Quando eles disseminam uma campanha maliciosa na plataforma, os resultados são muito positivos devido à popularidade", explica.
Uma característica desse golpe é que os bandidos fazem a lição de casa. Para isso, acessam perfis abertos de Instagram e Facebook, anúncios em sites de compra e venda ou até mesmo o Linkedin de possíveis vítimas. O objetivo dos criminosos segue o mesmo: pedir dinheiro para os contatos em nome da vítima. Para isso, usam o famoso golpe de engenharia social, uma ação que costuma ser bastante efetiva por conta da relação de confiança entre as vítimas.