Páscoa: descubra os efeitos do chocolate no sono

Se houver exageros, alto índice de cafeína presente na guloseima pode prejudicar o descanso

| Reprodução internet
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Páscoa é sinônimo de se deliciar com uma variedade de ovos de chocolate. É nessa época que o consumo de um dos doces mais queridinhos do mundo aumenta e os exageros acontecem. Apesar de ser motivo de alegria, tanto da criançada quanto dos adultos, em excesso pode acarretar prejuízos à saúde, principalmente ao sono.

O chocolate contém cafeína em doses que variam de acordo com o tipo. As versões meio amargas são as campeãs: a cada 450 gramas, são 30 miligramas da substância, o que equivale a uma xícara de chá instantâneo. “Parece pouco, mas o descanso noturno pode ser prejudicado, principalmente se há alta ingestão do alimento próximo ao horário de dormir”, conta a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi.

“Em doses moderadas, a cafeína produz ótimo rendimento físico e intelectual, aumenta a capacidade de concentração e auxilia na reação aos estímulos sensoriais. Já em doses exageradas, esse consumo pode causar sintomas que comprometem o sono, como ansiedade, nervosismo, tremores musculares e taquicardia”, completa.

Um estudo da instituição americana National Sleep Foundation (Fundação Nacional do Sono), mostrou que o efeito da cafeína presente em uma barra de chocolate tem duração de três a quatro horas no corpo, chegando a 12 horas dependendo do organismo. “Por isso, para que a qualidade do sono não seja afetada, recomenda-se ingerir o doce pelo menos três horas antes de dormir e evitar exageros”, orienta Renata.

Apesar dos cuidados necessários, vale lembrar que 50 gramas de chocolate por dia, estimula a produção de serotonina, responsável pelo relaxamento do corpo e pela sensação de bem-estar. “Com moderação, a guloseima pode se tornar um aliado à saúde. O meio amargo é o mais indicado para uma alimentação saudável”, finaliza a consultora da Duoflex.

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