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O mistério por baixo das centenas de crateras abertas na Croácia - Buraco de US$ 1,2 milhão

A primeira cratera apareceu em 5 de janeiro, seis dias após um terremoto de magnitude 6,4 atingir a área em torno da cidade vizinha de Petrinja. - Buraco de US$ 1,2 milhão

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Buraco de US$ 1,2 milhão

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Para o geólogo Mario Parise, especialista em ameaças em ambientes cársticos da Universidade de Bari Aldo Moro, na Itália, é difícil prever onde podem aparecer novas crateras como estas. "Por enquanto podemos contar apenas com os dados históricos e documentos para conhecer as áreas mais suscetíveis a esse tipo de processo", diz ele.

Embora alguns modelos de risco de sumidouros tenham sido propostos na última década, "o desenvolvimento de um sistema de alerta para cratera é um campo no qual muito trabalho precisa ser feito", acrescenta.

Seis meses após o terremoto, a expectativa é de que os esforços para tapar as crateras comecem em breve. Mas usar cimento ou o material errado para tapar os buracos pode poluir as fontes de água potável locais, por isso os engenheiros pretendem cobri-los com pedras grandes e, em seguida, preencher o restante com pedras menores e cascalho, explica Mario Bačić, engenheiro civil da Universidade de Zagreb.

E não vai ser barato. Tapar o buraco no quintal de Borojević pode custar cerca de 200 mil euros (US$ 1,2 milhão na cotação atual). "Eu poderia transformá-lo em um viveiro de peixes", brinca o morador.

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