Depois que o pescador cearense Francisco Mauro da Costa Albuquerque, de 24 anos, foi picado por um peixe-leão fora de aquários no Brasil, especialistas brasileiros demonstram preocupação e acendem sinal de alerta. Nesse caso, em particular, a vítima foi hospitalizada por duas vezes após pisar no animal.
Francisco chegou a ser atingido por sete dos 18 espinhos do peixe-leão e, segundo ele, a dor que sentia atingia a perna, acompanhada três dias depois por febre e convulsões. Felizmente, após ser atendido urgentemente, o pescador se recupera do sustos e já se encontra em casa.
Diante do caso relatado, o professor Marcelo Soares, do Labomar (Instituto de Ciências do Mar) da UFC (Universidade Federal do Ceará), acredita que a quantidade de veneno do animal no pescador deve ter sido bem maior do que normalmente se tem registro.
Conforme esclarece a organização não governamental estadunidense NCPC (National Capital Poison Center), nos casos de envenenamentos através da picada de peixe-leão, as vítimas apresentam sintomas em poucos minutos, cujos sintomas são: inchaço, sudorese, fraqueza muscular e sensação de formigamento, sensibilidade, pele quente prõxima ao redor do local da picada, bem como vermelhidão.
Vale ressaltar a necessidade de certificar-se de que a vítima esteja com a vacinação contra tétano em dia.
A mesma espécie deste peixe foi encontrado por um pescador na manhã de quinta-feira (28), no mês de abril, na praia de Barra Grande, município de Cajueiro da Praia, no litoral do Piauí.
Em um vídeo, o pescador relata que por volta das 10 horas da manhã, foi fazer um mergulho para pegar peixes e fazer imagens, quando encontrou a espécie. O peixe-leão já foi capturado no litoral do Ceará e do Piauí, inclusive nas unidades de conservação do Parque Nacional de Jericoacoara e do Delta do Parnaíba.
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