‘A Menina que Matou os Pais’: O que é real e ficção no filme sobre Suzane - Suzane religiosa

A estudante de direito Suzane von Richthofen tinha 18 anos quando tomou o noticiário do país como a mandante de um crime brutal. - Suzane religiosa

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Suzane religiosa

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Com um terço na mão, Suzane presta seu depoimento em lágrimas, mostra o filme narrado por ela, interpretada por Carla Diaz. O julgamento aconteceu em 2006 e a jovem, então, havia sido presa no final de 2002, quando as investigações apontaram seu envolvimento no crime. O objeto, símbolo religioso da fé católica, remete a uma mudança pela qual ela passou no presídio: Suzane, que era luterana, migrou para o catolicismo.

Os bastidores dessa conversão são bem tenebrosos. Suzane foi ameaçada por outra presa – uma mulher que fazia parte de uma seita satânica e queria matá-la para enviar sua alma ao Diabo. O imbróglio culminaria numa rebelião de 24 horas, comandada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), que também queria a morte de Suzane. Para se livrar da perseguição, a jovem se aliou a uma carcereira, muito católica, que a iniciou na religião e lhe deu uma Bíblia e um terço, conta o livro Suzane: Assassina e Manipuladora. Hoje, a detenta afirma ser evangélica — mas antes flertou com o espiritismo, por influência de uma presidiária.

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