Senado Federal aprova criação de 6,8 mil cargos no Executivo

Mais da metade das vagas serão para área de ciência e tecnologia

Em parecer, relator nega que haja inchaço no aparelho estatal | Reprodução
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O Senado Federal aprovou na quarta-feira (15) projeto de lei que cria 6.818 cargos no Executivo, que serão preenchidos por meio de concurso público. Do total, 3,5 mil vagas deverão ser abertas apenas na área de ciência e tecnologia, para carreiras de pesquisador, técnico e assistente. O texto, de iniciativa do Executivo, já passou pela Câmara dos Deputados e segue agora para sanção da Presidência da República.

Também serão contratados analistas de tecnologia da informação, engenheiros civis, administradores, contadores e economistas, entre outros. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é um dos órgãos beneficiados, com 143 vagas. Já o Ministério da Saúde terá 755 vagas, inclusive para geólogos e auxiliares de saneamento.

Serão abertas vagas nas áreas de infraestrutura, meteorologia, além de cargos nos Ministérios da Previdência e Trabalho. O projeto estabelece que as vagas serão ocupadas de forma gradual e condicionados à lei orçamentária anual.

Em seu parecer, o relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Gim Argelo (PTB-DF), afirma que ?a despeito das críticas infundadas sobre um suposto inchaço do aparelho estatal, a relação servidor público/população no Brasil é uma das menores se comparada à de países com o mesmo ou superior grau de desenvolvimento". Para Argelo, a medida vai incrementar o setor que mais precisa de gente no governo, que é a área de ciência e tecnologia.

O texto encaminhado pela Presidência ao Congresso estima que a criação dos cargos gerará um impacto orçamentário de R$ 484 milhões anualmente depois que os cargos forem assumidos, o que está previsto para acontecer a partir de 2014.

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