O Ministério Público da União (MPU) planeja divulgar o aguardado edital de concurso ainda em 2023, oferecendo vagas para os cargos de técnico e analista judiciário. As remunerações para os aprovados foram recentemente atualizadas devido a um reajuste sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início do ano.
Para este ano, os salários são os seguintes: Técnicos do MPU: R$8.046,84, sendo R$3.352,85 de vencimento básico e R$4.693,99 de Gratificação por Atividade Jurídica (GAJ). Analistas do MPU: R$13.202,62, divididos entre R$5.501,09 de vencimento básico e R$7.701,53 de Gratificação por Atividade Jurídica (GAJ). Além dos salários, os servidores terão direito a benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio pré-escolar, entre outros.
Atualmente, o cargo de técnico do MPU exige ensino médio completo, enquanto o de analista requer nível superior. Houve uma proposta de alteração no requisito de escolaridade para técnico, mas o presidente Lula vetou essa mudança em maio. A comissão organizadora do concurso foi formada em junho e já está trabalhando nos preparativos para o edital.
A escolha da banca organizadora, um passo crucial, está em andamento. O Cebraspe (Cespe/UnB) é considerado um dos favoritos para organizar o concurso, dada sua vasta experiência na organização de concursos anteriores para o MPU.
Embora as especialidades do próximo edital ainda não tenham sido confirmadas, há indicações de que áreas como Polícia Institucional do MPU, Tecnologia da Informação e Perícia poderão oferecer vagas. O procurador-geral da República, Augusto Aras, já anunciou que o edital para policiais está previsto para 2023.
Os aprovados no concurso do MPU poderão ser lotados nos quatro ramos que compõem a instituição: Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Militar (MPM) e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). O concurso para peritos e servidores em geral no MPT também está em análise e pode ocorrer ainda este ano, conforme informações do procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira. (Fonte qconcursos)