Ex-governador do Piauí, o atual ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), tem focado nas ações da pasta, ao tempo em que qualquer rumor em torno de uma saída da pasta vai se esvaindo. Cumprindo agenda em Minas Gerais na última segunda (21), o líder firmou um protocolo de intenções entre o Governo Federal e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para criação de programas de geração de empregos para pessoas inscritas no CadÚnico. Na ocasão, consolidou-se o compromisso pelo envio de um Projeto de Lei pelo Executivo à Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) para determinar que 10% das contratações de funcionários do município sejam de pessoas inscritas no CadÚnico para programas sociais.
Iniciativas similares têm se multiplicado pelo país, no Piauí, Dias já firmou acordos com redes de supermercados com o mesmo teor. O 'plus' nos programas sociais é alvo de elogios, de modo que viabiliza aos beneficiários a construção de uma nova realidade, de um futuro melhor por meio da empregabilidade.
O ministro tem atuado também na ampliação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), em conjunto com o líder da pasta da Justiça, Flávio Dino (PSB), concretizando a integração entre os Ministérios.
“Estamos cumprindo o que o presidente Lula recomenda: construir uma segurança que seja capaz de reduzir os homicídios, a violência, de ser preventiva e sempre com essa integração com o social”, frisou.
Ademais, Dias tem alavancado as políticas de complementação de renda, como o Bolsa Família, que pagou R$ 14,25 bilhões neste mês, contemplando 21,14 milhões de famílias. Um aumento em relação ao mês passado, quando foram atendidos 20,9 milhões de lares.
O valor do benefício médio recebido por cada família também teve um aumento, passando de R$ 684,16 em julho para R$ 686,04 em agosto. Depois de atingir o valor recorde de R$ 705 em junho, o benefício médio foi reduzido em virtude da implantação da Regra de Proteção, medida que permite a permanência no programa de famílias que elevaram a renda para até meio salário mínimo por integrante, de qualquer idade.
Já o Auxílio Gás começou a ser pago na última sexta (18), beneficiando neste mês 5,63 milhões de famílias. O investimento é de R$ 608,54 milhões. Ao todo, o benefício ficou em R$ 108 e corresponde a 100% do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13 kg por residência contemplada. O valor é resultado da média nacional do produto, calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Com as iniciativas capitaneadas por Wellington Dias, a expectativa é que no lançamento do programa Brasil sem Fome na próxima semana no Piauí, se chegue ao ápice e Lula consolide de uma vez por todas que o piauiense fica no comando do Ministério do Desenvolvimento Social.
“Quem decide é o presidente. É um ministério estratégico. O presidente é o líder de causas, é mais preparado do que eu, mas há um plano em andamento e o presidente não fará a divisão deste projeto”, avaliou Wellington Dias à Rádio Itatiaia.