A deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP), alinhada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), apresentou na noite desta segunda-feira, 11 de julho, um projeto de lei que visa tornar obrigatória a realização de exames toxicológicos para matrícula e permanência nos cursos oferecidos por instituições federais de educação. De acordo com a proponente, o "projeto tem como objetivo principal promover um ambiente escolar seguro e saudável, em conformidade com a proteção à saúde como um direito fundamental dos cidadãos".
Segundo a matéria, para efetivar a matrícula nos cursos oferecidos por instituições federais de educação, os estudantes deverão comprovar resultado negativo em exame toxicológico. O exame deverá identificar drogas como THC, cocaína e anfetaminas, e o resultado deve ter sido obtido no máximo 30 dias antes da matrícula. Caso o resultado seja positivo, a matrícula será negada. No entanto, é assegurado aos estudantes o direito de contraprova e recurso administrativo, sem efeito suspensivo.
comprovar semestralmente resultado negativo em exame toxicológico. O exame deve ser realizado no máximo 30 dias antes da data de apresentação requerida pela instituição de educação. No caso de resultado positivo, o estudante será submetido a um processo de desligamento da instituição.
Além disso, os estudantes já matriculados em cursos oferecidos por instituições federais de educação deverãoO projeto de lei prevê que os exames toxicológicos poderão ser substituídos pelos exames realizados para fins do Código de Trânsito Brasileiro e que as instituições federais de educação poderão promover ações de assistência estudantil para custear os exames dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, de acordo com a regulamentação.
Waiãpi justifica a proposição alegando que "estatísticas mostram o uso de drogas ilícitas entre universitários, como maconha, cocaína e ecstasy, e casos de estudantes envolvidos com tráfico de drogas nos campi universitários". Segundo a deputada, é necessário repreender de forma veemente esses casos e garantir um ambiente escolar seguro.
Com a apresentação, a proposta passa a tramitar na Casa Legislativa.