Ciro Nogueira diz que Bolsonaro foi levado ao erro e faz afago em Tarcísio

No Senado, o ex-ministro de Jair Bolsonaro disse que a proposta será aprimorada, elencando alguns pontos a serem melhorados pelos parlamentares durante as discussões.

Ciro Nogueira é aliado de Jair Bolsonaro | Pedro França / Agência Senado
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Aliado fiel de Jair Bolsonaro (PL-RJ), o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (Progressistas-PI) em entrevista ao canal ‘Jovem Pan News’ nesta segunda-feira, 10 de julho, disse que o líder da direita foi ‘levado ao erro’ em relação a Reforma Tributária, aprovada na última semana em dois turnos na Câmara Federal 

O senador piauiense ainda fez um ‘afago’ no governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi hostilizado durante reunião com membros do Partido Liberal, quando demonstrou sua posição favorável à proposta que promove uma série de modificações no sistema tributário nacional 

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“Acho que o presidente foi levado ao erro. Estive na reunião e quando perguntava aos deputados que eram contra, a maioria não sabia o que dizer. O posicionamento do Tarcísio foi de um homem, tem consciência do papel que está desempenhando no país, de ser o melhor governador da história de São Paulo”, afirmou.  

Nogueira sinalizou que Tarcísio tem ciência do momento que o país vivencia, reverberando a posição histórica da direita de ser favorável à proposta da Reforma Tributária 

“(Tarcísio) Tem consciência do momento que o Brasil vive, que não podemos esperar três anos para voltar ao poder para consertar o país. Temos que ajudar agora. Se a direita do Brasil não for a favor da reforma, vai ser a favor do quê? A reforma tributária foi uma bandeira nossa”, cravou.  

No Senado, o ex-ministro de Jair Bolsonaro disse que a proposta será aprimorada, elencando alguns pontos a serem melhorados pelos parlamentares durante as discussões.  

“Não tenho dúvida de que podemos aprimorar. Uma das coisas que mais me preocupa é criar um gatilho para que não haja aumento de carga tributária no nosso país. E essa vontade de arrecadar do governo federal e gastar, sem cortar despesas, que pode se transformar em uma forma de tirar o dinheiro do contribuinte e atrapalhar o desenvolvimento e crescimento do país”, concluiu.  

  

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