Alvo do Centrão, o comando da Caixa Econômica Federal sofreu um novo desgaste nos últimos dias, com a divulgação de documentos sobre o consignado do Auxílio Brasil com diversas tarjas. As informações foram solicitadas pela Controladoria-Geral da União (CGU), que deu o prazo de três dias para que a instituição financeira apresentasse o arquivo de 17 páginas sem qualquer ocultação das mensagens.
O movimento de supressão de determinados trechos não foi bem recebido por alas governistas, o comentário é que a permanência de Rita Serrano tornou-se insustentável. Diante de tal indicativo, cresce a possibilidade da ex-vice governadora do Piauí, Margarete Coelho (Progressistas), hoje Diretora Administrativa do Sebrae, de assumir a presidência da Caixa.
Nome de confiança de Arthur Lira, a advogada piauiense não é rejeitada entre os petistas, mesmo após a cisão política com o atual ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social), ela manteve uma boa relação com quadros do partido.
Ademais, apesar de ter participado da campanha de segundo turno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em atos com mulheres promovidos pela então primeira-dama Michelle, avalia-se que Margarete nunca compactuou totalmente com a agenda do líder da extrema-direita, especialmente em relação a pauta de costumes. À coluna um interlocutor garante que a ex-deputada federal sempre foi fiel ao Progressistas, e a participação na corrida eleitoral em favor de Bolsonaro se deu estritamente pelo