O Brasil vem passando uma nova onda de calor e baixa umidade, e diversas cidades estão sofrendo com altas temperaturas e tempo seco. Na capital de São Paulo, por exemplo, o céu escuro revela a baixa qualidade do ar – uma das piores entre as metrópoles do mundo nos últimos dias – e, também, a expansão das fumaças provenientes de queimadas.
A junção de fatores como esses podem trazer consequências para saúde, principalmente a respiratória.
“Quando somos expostos a um ambiente mais seco, acaba ocorrendo um ressecamento do trato respiratório e pouco desse mecanismo de barreira é perdido. Isso pode gerar tanto uma irritação do trato respiratório, com sintomas como sangramento nasal, tosse crônica, dor de garganta e mudança no tom de voz, quanto a exacerbação de doenças respiratórias, como bronquite, enfisema e asma”, explica o pneumologista Humberto Bogossian à CNN.
MÁSCARAS PODEM PROTEGER?
Segundo o pneumologista, a proteção contra as partículas finas de poluição e de queimadas pode ser feita tanto por máscaras profissionais — como N95, PFF2 ou P100, recomendadas pelo Ministério da Saúde — quanto por máscaras ou itens artesanais, como bandanas e panos.
“Se não houver condições para adquirir máscaras profissionais, é possível proteger o rosto com um pano ou uma bandana, que já oferecem uma barreira de proteção para o trato respiratório. Tudo o que puder usar para restringir a chegada [de partículas] diretamente ao nariz e à boca, já vai ser ótimo”, afirma Bogossian.
OUTRAS FORMAS DE PROTEÇÃO
- Evitar ficar ao ar livre nas áreas de maior calor e concentração de poluentes (entre 12h e 16h);
- Hidratar a pele com cremes;
- Beber bastante água ao longo do dia;
- Manter janelas e portas fechadas;
- Usar umidificador de ar ou balde com água em ambientes internos.