Três hábitos simples que podem salvar seu cérebro de um AVC, segundo especialista
- Cérebro como uma cidade
Pensando em conscientizar a população sobre como se proteger, o cardiologista Jorge Tartaglione destacou três hábitos simples e eficazes que reduzem drasticamente o risco da doença.
- Cérebro como uma cidade
Para explicar o funcionamento do cérebro e os danos causados pelo AVC, Tartaglione usa uma metáfora simples e eficaz. “Pense no cérebro como uma cidade cheia de rodovias”, diz.
Essas rodovias representam os vasos sanguíneos que transportam energia e oxigênio. Quando há um bloqueio, ocorre o AVC isquêmico, como um congestionamento que impede o fluxo. Já quando um vaso se rompe, acontece o AVC hemorrágico, semelhante a uma ponte que desaba.
Segundo o cardiologista, o AVC não surge de repente, mas é o resultado de anos de maus hábitos, hipertensão não tratada e descuido com a saúde. “É o culminar de uma tempestade perfeita que se desenvolve ao longo da vida”, resume.
Por isso, Tartaglione reforça que a prevenção é o melhor remédio — e ela começa com decisões simples, tomadas todos os dias. Caminhar, comer bem e manter conexões reais são atitudes pequenas, mas com um impacto gigantesco no futuro. “Cuidar do cérebro é cuidar da vida. E isso começa antes que o corpo nos obrigue a parar”, finaliza o especialista.