Suplemento “famosinho”: creatina pode causar pedra nos rins?

Para quem tem o costume de consumir suplementos é normal se questionar sobre os efeitos que essas substâncias causam no corpo, sejam eles benéficos ou não

Creatina | Reprodução/Internet
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Para quem pratica musculação e tem o costume de consumir suplementos é normal se questionar sobre os efeitos que essas substâncias causam no corpo, sejam eles benéficos ou não. A creatina, uma das mais famosas, é usada para melhorar o desempenho e aumentar a massa muscular. 

Ela pode ser encontrada em alimentos como peixes e carnes vermelhas, ou em formato de cápsulas, e desempenha papel crucial na produção de energia das células musculares.

COMO A CREATINA AGE NO CORPO?

A creatina é sintetizada no fígado, pâncreas e rins a partir de aminoácidos como arginina, glicina e metionina, e então transportada para os músculos através da corrente sanguínea. Nos músculos, ela fica armazena na forma de fosfocreatina, que desempenha um papel crucial na produção de ATP (trifosfato de adenosina), a principal fonte de energia celular. 

Quando a pessoa pratica atividades físicas, especialmente intensas, a fosfocreatina libera energia para regenerar o ATP, fornecendo a energia necessária para contração muscular. À medida que é usada para produção de energia, a creatina é convertida em creatinina, que é então filtrada pelos rins e excretada na urina.

PODE CAUSAR PEDRA NOS RINS?

Estudos que acompanharam atletas que consomem creatina não encontraram evidências de que a substância cause pedras nos rins. Mas, para minimizar qualquer risco, é preciso alguns cuidados: consumir a dose correta (na cretina monohidratada, essa fica entre 3 e 5 gramas); manter bem a hidratação, pois a creatina pode aumentar a retenção de água nos músculos; escolher produtos de boa qualidade e procedência; e sempre ter supervisão profissional para o consumo, especialmente quem já tem histórico de problemas renais.

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