O prazer de comer chocolate pode se tornar um risco para quem tem colesterol elevado, mas a atenção deve estar no tipo de chocolate consumido. O popular chocolate ao leite é o grande vilão, pois contém gordura saturada e colesterol em sua composição devido à presença de leite integral. O consumo excessivo desta versão pode, sim, contribuir negativamente para o quadro de hipercolesterolemia.
Felizmente, nem tudo está perdido para os amantes de cacau. O foco deve ser o chocolate amargo, aquele com alta concentração de cacau — acima de 70%. Esta versão tende a ter um teor de colesterol significativamente menor e, quando consumida com moderação, pode até oferecer benefícios devido à sua riqueza em antioxidantes. A chave está na porcentagem de cacau: quanto maior, melhor.
Outro inimigo do coração, onipresente na dieta moderna, são os alimentos fritos. Batatas fritas, nuggets, hambúrgueres e salgadinhos empanados, todos preparados em óleo quente, contêm um coquetel perigoso de gorduras trans e saturadas. Esta combinação é perfeita para aumentar o colesterol ruim (LDL) e, pior, reduzir o colesterol bom (HDL), que atua na proteção das artérias.
O perigo se intensifica quando o óleo utilizado para a fritura é de má qualidade ou reutilizado várias vezes. Nesses casos, os danos causados às artérias são potencializados, acelerando o processo aterosclerótico. A alternativa mais segura é sempre optar por preparações mais saudáveis e gentis com o coração, como alimentos assados, cozidos ou grelhados.