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Próstata e sinais de alerta: médico detalha o que o tamanho pode indicar

A saúde da próstata é um elemento chave na avaliação geral da saúde masculina. O órgão é crucial na produção de fluido seminal

Próstata | Foto: Reprodução
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Estamos no Novembro Azul, mês de conscientização sobre o câncer de próstata, mas também sobre a saúde do homem como um todo. A neoplasia, aliás, é a mais comum entre a população masculina, atrás apenas do câncer de pele - muito disso por conta do desconhecimento que o homem tem sobre a própria próstata.

A saúde da próstata é um elemento chave na avaliação geral da saúde masculina, destacou o médico urologista Dr. Fernando Leão, ao Terra Saúde. De acordo com ele, o órgão é crucial na produção de fluido seminal, e com o envelhecimento, frequentemente aumenta de tamanho. "Este aumento pode variar de alterações benignas a indicações de condições mais graves", diz o especialista.

Hiperplasia benigna da próstata (HBP)

A hiperplasia benigna da próstata (HBP), caracterizada pelo aumento benigno da próstata, pode assustar em um primeiro momento, mas é comum e geralmente não está associada ao câncer. Apesar disso, esse aumento pode causar sintomas como dificuldade para urinar e aumento da frequência urinária, especialmente à noite, alerta o Dr. Fernando. 

Embora a HBP seja considerada uma parte natural do envelhecimento, é importante monitorá-la devido à possibilidade de complicações. "Homens devem ficar atentos a qualquer mudança no padrão urinário ou desconforto na região pélvica, pois podem ser sinais de alerta", aconselha Leão.

Câncer de próstata

Outra preocupação é o câncer de próstata, um dos tipos mais comuns entre os homens. Trata-se da causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

No que diz respeito ao diagnóstico e tratamento de problemas prostáticos, a medicina moderna oferece várias opções. Exames de sangue, como o teste de PSA (antígeno prostático específico), ultrassonografias e biópsias guiadas por ressonância magnética são algumas das ferramentas de diagnóstico disponíveis. Os tratamentos variam desde vigilância ativa até procedimentos cirúrgicos e radioterapia, dependendo da gravidade do caso.

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