Diversas situações podem desencadear a queda rápida da pressão arterial. Algumas são simples, como mudanças de posição muito bruscas, especialmente ao acordar ou se levantar após longo período sentado. Outras envolvem hábitos diários que passam despercebidos, como beber pouca água. A desidratação é, de fato, uma das causas mais comuns desse tipo de tontura.
Medicamentos também desempenham um papel importante. Remédios usados para tratar hipertensão, que promovem vasodilatação, podem intensificar a queda da pressão ao levantar. Da mesma forma, tranquilizantes e sedativos diminuem o ritmo do sistema nervoso e podem prejudicar o reflexo de ajuste postural. Por isso, sempre vale revisar a medicação com um profissional da saúde.
Condições médicas específicas também podem estar envolvidas. Pessoas com diabetes têm maior risco de sofrer com o problema, já que a doença pode comprometer nervos responsáveis pelo controle da pressão arterial. Doenças neurodegenerativas, como Parkinson, também são associadas à hipotensão ortostática devido à disfunção no sistema nervoso autônomo.
Além dessas causas, fatores como anemia e distúrbios do sono impactam diretamente o fluxo de oxigênio e o funcionamento cardiovascular. Isso torna o organismo mais vulnerável ao desequilíbrio ao se levantar. Em episódios de estresse ou crises de ansiedade, o sintoma também pode aparecer, já que a respiração irregular e a hiperventilação alteram a oxigenação cerebral.
Por isso, embora muitas vezes pareça apenas um incômodo passageiro, a tontura ao levantar pode sinalizar desequilíbrios maiores. Identificar o gatilho específico é o primeiro passo para tratá-la corretamente.