O genoma dela trazia variantes genéticas raras, inexistentes na população de comparação, que a protegiam de problemas cardíacos, cerebrais e imunológicos. Além disso, seus marcadores de inflamação eram baixos. Outro ponto destacado é que ela não possuía genes ligados à expectativa de vida reduzida — pelo contrário, tinha uma variante associada à proteção contra doenças como Alzheimer.
O estilo de vida também pesou muito. María seguia a tradicional dieta mediterrânea, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, azeite, nozes e peixe. Ela também tinha um hábito curioso: tomava três iogurtes por dia, com bactérias específicas que ajudavam a manter a saúde intestinal, relacionada ao envelhecimento saudável.