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Descubra quanto de proteína consumir por dia e como adaptar à sua rotina

As necessidades variam conforme idade, atividade física e objetivos. Esses nutrientes fornecem todos os aminoácidos considerados essenciais ao organismo

Descubra quanto de proteína consumir por dia e como adaptar à sua rotina | Foto: Reprodução/ Internet
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Profissionais defendem que as proteínas são muito importantes para o funcionamento adequado do organismo. Responsáveis pela formação de músculos, ossos, tendões e por processos metabólicos, esses alimentos também ajudam na produção de enzimas, hormônios e fortalecem o sistema imunológico.

A falta do nutriente pode provocar perda muscular, enfraquecimento do sistema imune, queda de cabelo, alterações hormonais, cansaço e até dificuldade de cicatrização. Mas afinal, quanto de proteína é preciso consumir diariamente? A resposta depende de fatores como idade, nível de atividade física e objetivos específicos.

Quanto de proteína consumir de acordo com o seu perfil

  • Para sedentários:

Aqueles que não praticam atividades físicas devem consumir entre 0,8 e 1,2 gramas de proteína por quilo de peso por dia. Sendo assim, uma pessoa de 70 kg, por exemplo, precisa de 56 a 84 gramas diariamente.

Atividade física (Foto: Reprodução/ Internet)

  • Para quem pratica exercícios:

Pessoas ativas devem aumentar a ingestão para algo entre 1,2 a 2 gramas por quilo de peso corporal. Com 70 kg, o recomendado varia de 84 a 140 gramas diárias. Essa quantidade favorece a recuperação muscular e adaptação aos treinos.

  • Para quem busca hipertrofia:

Quando o objetivo é ganho de massa muscular, a indicação pode chegar a 1,6 a 2,5 gramas por quilo. Alguns estudos destacam que, em casos específicos, consumir até três gramas por quilo pode maximizar os resultados, especialmente se combinado a treinos intensos e consumo adequado de carboidratos.

  • Para idosos:

Com o envelhecimento, a perda natural de massa muscular exige uma atenção especial. Idosos devem consumir entre 1,0 a 1,5 gramas por quilo, dependendo do nível de atividade e de risco nutricional, para minimizar o risco de sarcopenia e preservar força e mobilidade.

Alimentação (Foto: Reprodução)

As melhores fontes de proteína de origem animal:

  • Frango
  • Carne bovina e suína
  • Peixes (salmão, atum, sardinha)
  • Ovos
  • Leite, iogurte e queijos

Esses alimentos são considerados “proteínas completas”, pois fornecem todos os aminoácidos considerados essenciais ao organismo.

De origem vegetal:

  • Feijão, lentilha e grão-de-bico
  • Soja, ervilha e tofu
  • Chia, linhaça e quinoa
  • Amêndoas e castanhas
  • Aveia

Mesmo que algumas proteínas vegetais não sejam completas isoladamente, a combinação de diferentes fontes, como o clássico arroz com feijão, oferece todos os aminoácidos necessários.

Além de atingir a quantidade total de proteína, a recomendação é distribuí-la em três a cinco refeições diárias, com porções de 20 a 40 gramas por refeição, conforme o peso e os objetivos de cada um.

Quando a suplementação é necessária

  • A suplementação proteica pode ser útil em situações específicas, como:
  • Pessoas com dificuldade de atingir a meta de proteína só com a alimentação;
  • Idosos;
  • Atletas ou praticantes de treinos intensos;
  • Pessoas em dietas restritivas ou com pouco apetite.
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