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Corpo em movimento: exercícios contra Parkinson, Alzheimer, epilepsia e cia - Dor crônica

A atividade física pode ser uma parceira e tanto no tratamento de doenças neurológicas como Parkinson, Alzheimer, epilepsia, esclerose múltipla e AVC - Dor crônica

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Dor crônica

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Quando as dores persistem num período acima de três meses, geralmente associadas a situações como insônia, depressão e outros abalos na qualidade de vida, viram uma doença por si só. Estima-se que cerca de 30% da população adulta no mundo sofra de dor crônica — a maioria ligada à coluna.

O tratamento costuma envolver uma abordagem multidisciplinar: inclui medicamentos, reabilitação com fisioterapia, tratamento psicológico e, em certos casos, até cirurgias. As atividades físicas, claro, também têm um papel a cumprir nesse esquema.

Uma revisão de estudos assinada por especialistas ingleses e americanos em cima de uma reunião de casos de portadores de dor crônica, fibromialgia, artrose e lesões na medula espinhal constatou que os exercícios oferecem melhoras significativas no desconforto, no bem-estar físico e emocional e na adesão ao tratamento como um todo. Antes de se matricular numa academia, porém, é prudente falar com o médico e entender as indicações e limitações caso a caso.

O que dá pra fazer

Hidroginástica: submersa em água até o ombro, a pessoa lida só com 20% do seu peso. Daí trabalha o corpo todo e, graças ao contato com o líquido, não força as juntas.

Pilates: fortalece a musculatura, em especial a que dá suporte à coluna, e dá um gás à circulação sanguínea, o que ajuda a diminuir a intensidade dos incômodos.

Alongamento: Ao melhorar a amplitude dos movimentos, relaxa e não deixa a musculatura tão encurtada e contraída, aliviando a dor.

Musculação: Com a devida orientação, auxilia a estabilizar e proteger as articulações. Mas é preciso elevar a carga devagar e fugir de movimentos abruptos e alguns aparelhos.

O que é melhor evitar

Malhar na crise: independentemente do quadro, nas fases agudas da dor o ideal é parar com a prática do exercício e só retomar após se restabelecer e ter o ok do médico.

Passar dos limites: nada de forçar demais — e isso vale para exercícios aeróbicos ou resistidos. Concentre-se na atividade para notar qualquer situação que vá render prejuízo depois.

Acelerar o treino: a ideia é simples… Comece devagar e evolua aos poucos. Também é melhor fazer mais vezes por semana do que pegar pesado em um dia só.

Abusar dos impactos: sempre priorize modalidades que não exijam choques contra o chão — eles podem piorar as dores. Cuidado com tênis, futebol, saltos etc.

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