O AVC ocorre quando o suprimento de sangue que vai ao cérebro é interrompido, deixando um grupo de neurônios sem oxigênio e nutrientes. Daí que a vítima pode ficar ou não com sequelas, que variam de acordo com a extensão e o local da lesão. Entre as mais comuns estão dificuldades de fala, déficits de memória e comprometimentos motores. Pois a atividade física é um dos pilares na reabilitação.
E o tipo vai depender das consequências deixadas pelo AVC. Movimentar-se é fundamental inclusive para evitar um novo episódio. Os exercícios atuam no controle da pressão e da coagulação sanguínea e aprimoram a capacidade respiratória. É mais qualidade de vida pela frente.
O que dá pra fazer
Pilates: excelente na reabilitação pós-AVC: trabalha equilíbrio, tônus muscular, coordenação motora, postura e concentração.
Musculação: exercícios de resistência melhoram a força muscular, a amplitude articular, a circulação em geral e a própria coordenação motora.
Caminhada: democrática por excelência, pode ser feita mesmo por quem tem algumas dificuldades provocadas pelas sequelas.
Alongamento: além de instigar a amplitude dos movimentos, estimula a respiração, o que também é importante na recuperação.
O que é melhor evitar
Estímulo demais: muitos pacientes que se recuperam de um AVC encaram perda da força muscular. Então não adianta exagerar na carga ou no estímulo.
Malhar sozinho: o acompanhamento profissional faz toda a diferença para guiar a recuperação e realizar os movimentos de forma segura.
Perigo de tombo: modalidades que podem gerar alguma instabilidade, como ciclismo, não são legais para quem está em reabilitação.
Trauma à espreita: esportes de contato físico intenso, como o futebol, não são indicados num primeiro momento devido aos choques constantes.