Corpo em movimento: exercícios contra Parkinson, Alzheimer, epilepsia e cia - Alzheimer

A atividade física pode ser uma parceira e tanto no tratamento de doenças neurológicas como Parkinson, Alzheimer, epilepsia, esclerose múltipla e AVC - Alzheimer

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Alzheimer

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De modo sorrateiro e gradual, ele solapa funções cerebrais como a memória, comprometendo o dia a dia até que a pessoa vire dependente de outra para executar as atividades mais básicas. A ciência ainda batalha para saber todos os detalhes por trás da doença e já descobriu que o acúmulo anormal de certas proteínas leva à morte dos neurônios.

Também existem evidências de que o sedentarismo é fator de risco para o Alzheimer. Na contramão, além de somarem pontos à prevenção, exercícios orientados seriam coadjuvantes para minimizar o processo de perda cognitiva e auxiliar na estabilização das alterações de humor e comportamento típicas do quadro.

Pesquisas apontam que o ideal seria o paciente praticar 150 minutos de atividade física mais vigorosa por semana, mas exercícios leves já trazem benefícios. Pensando nesse impacto sobre a doença, que carece de um tratamento 100% efetivo, a Sociedade de Alzheimer do Reino Unido atualizou suas recomendações de atividade física para casos iniciais e moderados. Veja só!

O que dá pra fazer

Hora de bailar: pode ser sozinho, em dupla ou em grupos. Não há um tipo de dança mais indicado, mas é interessante que os movimentos possam ser livres e improvisados.

Dentro da piscina: além das vantagens típicas dos exercícios aeróbicos, atividades aquáticas têm um efeito relaxante. Mas é essencial que sejam feitas com total supervisão.

Pelas calçadas: a caminhada trabalha diversas habilidades do corpo. Médicos indicam passeios acompanhados, o que evita se perder pelo caminho e estimula o contato social.

Em câmera lenta: o tai chi chuan é uma arte marcial baseada em movimentos leves e lentos, combinados com uma prática contemplativa. Mexe com o corpo e a mente.

Indicações e frequência

Dança: ela melhora a força, a flexibilidade, a estabilidade e a agilidade. Para quem tem dificuldades motoras, vale dançar com um par ou sentado.

Natação: aperfeiçoa a coordenação e o equilíbrio, e o suporte oferecido pela água ajuda na realização da atividade. Procure instrutores treinados.

Caminhada: a distância percorrida e o tempo variam de acordo com a capacidade de cada pessoa. Andar na praça ou no parque trabalha o físico e o social.

Tai chi chuan: seus movimentos não exigem muito deslocamento e são focados no equilíbrio e na estabilização do corpo, o que mobiliza inclusive a cognição.

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