Consumir este alimento reduz a gordura corporal na menopausa, diz estudo

Uma vida saudável e equilibrada também conta com o consumo de um bom chocolate. Sempre há quem dê uma escapadinha, não é mesmo? Essa escolha não ofusca a dieta, ou seja, há opções que servem até como complemento para a sua dieta e nó vamos explicar como.

Segundo o estudo das instituições espanholas IBSAL (Instituto de Investigação Biomédica de Salamanca) e da Universidad de Salamanca, o consumo de chocolate com alto teor de cacau reduz gordura corporal na menopausa, atuando com um grande aliado neste momento de alterações hormonais de toda mulher.

POR QUE REDUZ O ALTO TEOR DE GORDURA?

Foi investigado no estudo o efeito da adição diária de 10h de chocolate 99% de cacau, que contém 59 kcal diárias e 65,4mg de polifenóis sobre a composição corporal de 132 mulheres pós-menopausa, com idade média de 57 anos. 

Esse resultado apontou que ao fim de seis meses um grupo apresentou redução significativa de massa gorda de 0,63kg e percentual de gordura corporal de 0,79%. Com isso, ficou claro aos pesquisadores que a ingestão de chocolate com alto teor de cacau pode ser forte aliada na intervenção nutricional. Seja para manter ou melhorar a qualidade de vida de mulheres no ciclo da pós-menopausa.

O cacau é um grande aliado, além de ser delicioso e poder ser consumido em várias receitas. Foto: Internet

O QUE A ESPECIALISTA FALA

Em entrevista ao Terra, a nutricionista Marcella Oliveira explicou que não houve diferenças significativas no peso corporal, IMC (Índice de Massa Corporal) ou em outros aspectos da composição corporal dos pacientes testados.

“Além disso, não houve mudanças na ingestão dietética habitual. Embora os mecanismos exatos não sejam completamente compreendidos, os polifenóis presentes no cacau podem desempenhar um papel na melhoria da composição corporal. Esses resultados são clinicamente relevantes e sugerem que o consumo de chocolate rico em cacau pode ter benefícios na composição corporal. Sem afetar negativamente o peso corporal", afirmou a especialista.