Muitas pessoas passaram a usar vitamina D nos últimos anos, seja para fortalecer a imunidade, prevenir doenças como a Covid-19 ou melhorar o metabolismo. O problema é que muitos brasileiros começaram a consumir de maneira indiscriminada. O resultados disso são danos à saúde, como náusea, dores de cabeça e ainda comprometimento da função renal.
Segundo dados da Associação Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), a venda de suplementos de vitamina D teve uma alta significativa entre 2019 e 2022 no Brasil, chegando a praticamente dobrar. Para os especialistas, esse aumento desordenado é motivo de grande preocupação.
Pesquisas clínicas tem apontado com mais frequência os benefícios de se manter o equilíbrio das vitaminas e minerais no corpo para que o organismo passe a funcionar de forma mais harmônica e equilibrada. De acordo com o médico nutrólogo especialista em emagrecimento, Daniel Bratan, esta é a razão que levou ao aumento no consumo de vitamina D no país.
"Frente às informações e estudos divulgados as pessoas passaram a consumir as vitaminas sem auxílio médico, acreditando que o uso não acarreta problemas por se tratar somente de vitaminas. Outro ponto importante é que qualquer suplemento hoje pode ser comprado livremente, o que de certa forma incentiva a auto suplementação", afirma em entrevista ao Terra.
Daniel Bratan explica que o excesso de vitamina D é detectado raramente quais os pacientes já possuem alterações nos níveis de cálcio, função dos rins e principalmente quando a suplementação não tem o auxílio de um médico. "Nesses casos os pacientes podem vir a sofrer com náuseas, vômitos e mudança na função dos rins com elevação da creatinina", alerta.
Benefícios da vitamina D
Os benefícios da vitamina D para a saúde são muitos. Daniel, afirma que ela é a vitamina mais importante do nosso organismo e aponta as principais atribuições do nutriente: atua diretamente na prevenção de doenças cardiovasculares; regula a absorção de cálcio e fósforo; modula todo nosso sistema imunológico; reduz a incidência de osteoporose; auxilia no tratamento de doenças autoimunes e até na prevenção de neoplasias (câncer) e diminui sintomas relacionados à ansiedade e depressão.
O nutrólogo explica que o excesso de vitamina D acontece em casos raros nos quais os pacientes já possuem alterações nos níveis de cálcio, função dos rins e principalmente quando a suplementação não tem o auxílio de um médico. "Nesses casos os pacientes podem vir a sofrer com náuseas, vômitos e mudança na função dos rins com elevação da creatinina", alerta.
Como absorver o nutriente
A exposição ao sol é a principal forma de adquirir a vitamina D, no entanto, o horário mais indicado, que é o de meio dia, é também o mais perigoso para a pele. Diante disso, os alimentos também podem ser fontes de vitamina D: gema de ovos, sardinha, atum, óleo de salmão, tilápia, salmão, fígado de galinha e leite integral.