Alzheimer: exame de sangue pode diagnosticar doença com precisão em 90% das vezes

Novo estudo analisou dados de mais de 1.200 pacientes; exame superou significativamente a precisão de métodos tradicionais

Exame de sangue | Reprodução/Internet
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Um novo estudo publicado na revista JAMA, trouxe esperança para um diagnóstico mais preciso e acessível da Doença de Alzheimer. Pesquisadores descobriram que um exame de sangue consegue identificar a doença em cerca de 90% dos casos, superando significativamente a precisão de métodos tradicionais como testes cognitivos e tomografias computadorizadas, realizadas por médicos de atenção primária e especialistas.

A pesquisa, apresentada no domingo na Alzheimer’s Association International Conference nos Estados Unidos, analisou dados de mais de 1.200 pacientes com problemas de memória. O exame de sangue se mostrou especialmente eficaz em detectar a proteína tau, característica da Doença de Alzheimer, e seus resultados foram consistentes em diferentes grupos de pacientes, incluindo aqueles com outras condições de saúde.

DESCOBERTA SIGNIFICATIVA

Essa descoberta representa um avanço importante na busca por um diagnóstico precoce e confiável da doença de Alzheimer. Atualmente, os métodos tradicionais podem apresentar taxas de erro consideráveis, dificultando a identificação da doença em seus estágios iniciais. Com o exame de sangue, a expectativa é que seja possível oferecer um diagnóstico mais preciso e rápido aos pacientes, permitindo um início mais precoce do tratamento.

A nova técnica ainda precisa ser validada em estudos de maior escala e em diferentes populações. No entanto, os resultados preliminares são promissores e abrem caminho para o desenvolvimento de um teste de sangue rotineiro para a detecção da Doença de Alzheimer, semelhante aos exames de colesterol. Essa possibilidade é especialmente importante considerando a crescente incidência da doença em todo o mundo.

OUTROS MÉTODOS TAMBÉM SÃO IMPORTANTES

No entanto, é importante ressaltar que o exame de sangue deve ser utilizado em conjunto com outros métodos de avaliação e interpretado por profissionais de saúde especializados. 

Além disso, a descoberta de um marcador biológico para a doença de Alzheimer não significa que um tratamento eficaz já esteja disponível. No entanto, essa avanço representa um passo crucial para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias para combater essa doença neurodegenerativa.

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