É comum que muitas pessoas ainda se reinfectem com o vírus da Covid. O que muitos não sabem é que a infecção longa pode ser desencadeada por baixos níveis de ferro no sangue devido à infecção inicial da pessoa, afirma um estudo realizado na Universidade de Bristol, no Reino Unido.
No estudo, os pesquisadores acompanharam os resultados de 214 pacientes com Covid-19 e descobriram que a inflamação contínua e os baixos níveis de ferro no sangue podiam ser observados duas semanas após a infecção naqueles que desenvolveram sintomas longos de Covid meses depois.
BAIXOS NÍVEIS DE FERRO
Os baixos níveis de ferro no sangue contribuíram para a anemia e interromperam a produção de glóbulos vermelhos saudáveis em pacientes com Covid longo. Isto poderia explicar por que sintomas como fadiga – especialmente após exercícios – são comuns na Covid longa.
Foi identificado nos pacientes a deficiência precoce de ferro, independente da idade ou sexo. Mesmo o quão doentes eles ficaram quando infectados pela primeira vez não importava, pois os pesquisadores encontraram padrões semelhantes no sangue após episódios leves e graves de Covid-19.
Os pesquisadores explicam que a deficiência de ferro é uma resposta natural à infecção e uma consequência comum da inflamação. Quando o corpo tem uma infecção, ele remove o ferro da corrente sanguínea, o que protege o organismo de bactérias potencialmente letais que capturam o ferro na corrente sanguínea e crescem rapidamente.
O QUE FAZER PARA SE PREVENIR
Ainda que não sejam notificados mais casos frequentes em todo o país, ou casos de morte, ainda há indicações para a prevenção contra a Covid-19 e suas variantes. O Ministério da Saúde recomenda o quadro de doses da vacinação, disponível para todo o público acima de 6 meses.