Muitas pessoas se empenham na academia, cumprem o cronograma de treinamento, têm constância, mas, às vezes, acabam não tendo os resultados esperados por fazerem a execução errada de alguns exercícios. E isso pode colocar tudo a perder, dificultando o alcance de seus objetivos. Para evitar isso, trouxemos o trio de exercícios em que as falhas são mais comuns na hora da execução.
A puxada vertical é o primeiro deles. “Quando você vai fazer uma puxada vertical nunca joga os seus cotovelos para longe de você. Não. Você tenta trazer o cotovelo para perto de você. O movimento de rotação interna. Então, você tenta aproximar a parte do seu cotovelo com o seu oblíquo na puxada. Não para fora. Para dentro”, explicou o personal trainer Leandro Twin.
Já a rosca alternada é um exercício usado para o treinamento de bíceps e com principal movimento na flexão do cotovelo. Esse tipo de movimento faz com que cada um dos braços seja trabalhado individualmente e é isso que faz a diferença do exercício. Porém, existe uma falha que muitos praticantes cometem.
“As pessoas fazem um lado e o outro lado. É melhor você aumentar o tempo de tensão. Então, você vai fazer um lado quando ele estiver descendo, o outro já está subindo e eles se encontram no meio. Assim sucessivamente. Você vai ter mais tempo de tensão no seu bíceps”, destacou o personal trainer.
Elevação lateral
Outro exercício que é comum que as pessoas executem errado é a elevação lateral. “As pessoas passam da linha do ombro. Isso vai trabalhar trapézio. Então, só até a linha do ombro. Sempre tentando jogar o halter para longe do seu corpo. Longe, longe, longe. Sempre de forma circular”, concluiu Leandro Twin.
Dado
As observações feitas por Leandro Twin estão relacionadas com o momento atual da musculação no Brasil. Estudiosos da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) revelaram, em 2020, que a caminhada, futebol e musculação lideram a preferência dos brasileiros, respectivamente, na hora de se exercitar. Essa constatação foi feita após a “coleta” de dados epidemiológicos de 60.202 pessoas, que estão acima dos 18 anos de idade.