O repórter e radialista Kilson Dione, da TV Meio Norte e Rádio Meio Norte, que sofreu um grave acidente na noite do último dia 28 de dezembro, quando estava retornando da cidade de Batalha, concedeu uma entrevista para o programa Ronda Nacional onde relatou as dificuldades que tem enfrentado e a falta de atitude da empresa responsável pelo reboque de ajudá-lo nos custos do acidente.
“É importante sempre começar agradecendo por estar vivo, foi um acidente horrível. Eu levei a minha família para a cidade de Batalha, os familiares da minha esposa são todos de lá e cheguei por volta de 11h. O carro que eu estava indo deixar a minha família já apresentava alguns sinais de falha mecânica, eu levei o carro rebocado por um amigo até uma oficina da cidade, lá os mecânicos encontraram algumas falhas e que necessitaria de algumas peças que nem na cidade de Esperantina, nem na cidade de Batalha tinha, então resolvi contratar um reboque para trazer o carro para Teresina. Os mecânicos de lá prontamente disseram que iam ligar para o reboque, o dono da oficina se preocupou e fez a contratação desse reboque, onde eles cobraram uma quantia de R$ 520”, detalhou.
Segundo o repórter, assim que o motorista chegou na cidade, Kilson percebeu que ele estava muito apressado. “Ele já chegou muito agoniado para retornar, então vim com ele no carro conversando. Logo percebi sua pressa, eu lembro que chamei a atenção dele por duas vezes, pedi para ele ir devagar porque eu não estava com pressa, minha família estava em Batalha e eu não tinha hora para chegar em Teresina, ele não atendeu e em alta velocidade perdeu o controle do carro. Deus me livrou da morte, eu vim a ter nove fraturas nas costelas, tive um traumatismo craniano onde foi feita uma cirurgia plástica na minha cabeça e tive uma fratura exposta na perna direita, passei quatro dias na UTI e ao todo foram 15 dias no hospital, tivemos várias despesas”, disse.
De acordo com Kilson, a empresa responsável pelo acidente não está colaborando com seus gastos. “O que mais está me chateando, me revoltando, não só a mim mas a amigos é a falta de respeito dessa empresa que é uma das maiores do estado para comigo, eu só sai do hospital, mas as minhas dores continuam intensas, eu não fico sentado por mais de cinco minutos, a minha respiração ainda é muito pouca e estou em uma cadeira de rodas. É uma situação que eu não desejo para ninguém. Os meus advogados estiveram nessa empresa e eles faltaram com respeito tanto com eles como comigo, quero pedir ajuda de todo o estado do Piauí que essa falta de respeito que está acontecendo comigo não possa acontecer com outras pessoas. Essa empresa pertence a um policial militar e, inclusive, a empresa está no nome do motorista que causou o acidente de maneira irresponsável”, denunciou.
“Quero tranquilizar as pessoas que sempre tiveram em oração e que continuam orando para minha recuperação, quero dizer a essas pessoas que continuo lutando para viver e em breve estarei de volta”, finalizou o repórter.