Família de desaparecido denuncia que ele foi morto e carbonizado por facção

A família relata que ele foi sequestrado na zona Sul de Teresina, onde teria sido executado por membros de uma facção, que ainda carbonizaram o seu corpo.

A família do jovem Rian Williames Rocha da Silva, de 17 anos, concedeu entrevista ao Ronda Nacional nesta segunda-feira (25), para denunciar seu desaparecimento, que já completou uma semana. Eles relatam que ele foi sequestrado na Vila Afegão, zona Sul de Teresina, onde teria sido executado por membros de uma facção criminosa, que ainda carbonizaram o seu corpo.

Uma familiar, que preferiu preservar sua identidade, relatou que pelo menos 7 pessoas armadas em um veículo o sequestraram e ainda teria o matado. Ela procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência. Para o repórter Felipe Reis, da Rede Meio Norte, ela explica de forma exclusiva como tudo teria ocorrido.

Família de jovem desaparecido denuncia que ele foi morto e carbonizado por facção em Teresina  (Foto: Rede MN) 

“Ele foi para o Afegão se encontrar com duas meninas e chegou lá, eles ficaram usando drogas na casa de um João Matheus e com outros lá. E dali esse João Matheus mandou ele ir comprar uma sacola de drogas em outra boca. Ele comprou e voltou para lá e de lá ele sumiu. E até hoje nunca mais apareceu. Eles disseram que iria fazer (matar) e eu nunca mais ia encontrar ele. Vimos (a foto do corpo supostamente sendo carbonizado) em um dos status de um dos participantes (do crime) e na mesma hora ele tirou”, relatou. 

A familiar explicou ainda que antes de desaparecer, Rian Williames chegou a comentar com ela que estava sofrendo ameaças, recebendo até imagens de armas pelas redes sociais. “Ele disse assim: ‘Os caras estão me decretando, disse que vão me matar’; Eu disse para ele não sair de casa e não confiar em ninguém. E ele confiou”, pontuou. 

Após a denúncia da família, a Polícia Civil, através do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), já realiza buscas. O número 181 é disponibilizado para denúncias anônimas.

Assista à reportagem na íntegra!

 

 

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