DHPP já ouviu 6 pessoas e não descarta homicídio em caso de bancário morto

Jardel Igor Gomes foi encontrado sem vida no interior de uma boate localizada na Rua Álvaro Freire, no bairro Cidade Nova, zona Sul de Teresina.

O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) segue o investigando a morte do bancário Jardel Igor Gomes de Lima, de 29 anos, ocorrida no último sábado (17). Ele foi encontrado sem vida no interior de uma boate localizada na Rua Álvaro Freire, no bairro Cidade Nova, zona Sul de Teresina.

Em entrevista à TV Meio Norte, o delegado Danúbio Dias, do DHPP, explicou que pelo menos seis pessoas já foram ouvidas no caso e devem ser requeridas durante o andamento das investigações. A Polícia Civil trabalha com as hipóteses de morte natural e homicídio, que não foi descartado.

DHPP já ouviu 6 pessoas e não descarta homicídio em caso de bancário morto  (Foto: Reprodução) 

“O que temos de concreto é que a vítima compareceu no estabelecimento cujo o corpo foi encontrado sem vida, já na madrugada de sábado, por volta de meia-noite. A vítima chegou e sentou-se em uma mesa e começou a se alterar e a tentar agredir uma mulher que frequentava lá o ambiente. E na ocasião o segurança tentou conter. Há relatos que a vítima tentou agredir, revidar contra o segurança; e essas informações é bom deixar claro que foram obtidas de um dos depoimentos colhidos ainda na madrugada do dia 17. Seis pessoas foram ouvidas na central de flagrantes  e nenhuma dessas pessoas relatou agressão física contra a vítima. Obviamente esses depoimentos serão reanalisados, essas pessoas serão requeridas a partir de dúvidas que estão surgindo ao decorrer das investigações”, pontuou o delegado. 

Jardel Igor era funcionário do Banco do Brasil do bairro Piçarra, na zona Sul de Teresina. A declaração de óbito da vítima emitida pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou ‘edema cerebral, hemorragia intracraniana, trauma cranioencefálico devido ação contundente’. No entanto, Danúbio Dias reiterou ser preciso ter cautela. A Polícia Civil ainda aguarda o laudo do IML para confirmar a causa da morte da vítima. 

“Na realidade é preciso ter cautela. Certas lesões que você vê nas costas da vítima, não são lesões. Ali são sinais abióticos da morte. Isso quer dizer que a vítima estava deitada quando foi encontrada. O código de processo penal estabelece um prazo de até 10 dias (para o laudo). Obviamente vamos entrar em contato com o IML para antecipar a conclusão do perito, se for possível antecipar”, finaliza o delegado. 

Delegado Danúbio Dias, do DHPP (Foto: Rede Meio Norte)

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