O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) realizou nesta terça-feira (13), a exumação do corpo de João Victor Viana Santos, de 19 anos, assassinado a tiros no dia 18 de novembro do ano passado, no bairro Poti Velho, na zona Norte de Teresina.
Para a Rede Meio Norte, o delegado Genival Vilela explicou que a retirada do cadáver do jovem foi realizada para auxiliar na investigação em relação à autoria do crime, visto que um indivíduo tido como suspeito do assassinado foi preso com uma arma de fogo e o laudo cadavérico de João Victor Viana apontava projéteis alojados no corpo.
Diante disso, o corpo foi exumado na manhã de hoje no cemitério do Poti Velho e dois projéteis foram localizados, que serão utilizados no exame de micro comparação balística para comprovar o envolvimento do suspeito na autoria do crime.
“Após a morte dessa vítima, precisamente nas investigações, nós recebemos informações quanto a dois suspeitos e um desses suspeitos foi preso com arma de fogo. De acordo com o laudo cadavérico, havia projéteis no cadáver. Então nós pedimos a exumação para extrair esses projéteis e posteriormente fazer o exame de micro comparação balística. É o que vamos fazer agora. A exumação foi feita no dia de hoje e foram encontrados dois projéteis no cadáver”, disse o delegado.
João Victor Viana Santos trabalhava em um posto de lavagem da região. Ele estava atravessando a rua quando foi abordado e alvejado pelos suspeitos. Uma motolância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu a ocorrência, mas o jovem já estava sem vida.
O delegado explicou que os projéteis encontrados foram encaminhados para a perícia e agora irão aguardar o laudo, para ser analisado posteriormente.
“Nós temos o suspeito. Durante a investigação tivemos dois nomes ventilados e um desses suspeitos foi preso pouco tempo depois com arma de fogo. Então vamos verificar com esse exame, se essa arma de fogo foi utilizada realmente nesse homicídio. Praticamente todo homicídio nós recebemos informação de autoria, só que a polícia tem que trabalhar para comprovar. E uma das maneiras de comprovar é com esse exame. Vamos ficar aguardando esse laudo pericial e ficar cobrando. Quando sair o laudo, vamos analisar”, finaliza.