Familiares e amigos do jovem Lucas Amorim 24 anos, travam uma batalha para seguir o tratamento contra a Síndrome do Intestino Curto, diagnosticada em 2012, devido uma complicação em um pós-cirúrgico, que ocasionou a perda em 90% do intestino delgado e 50% do intestino grosso.
De lá pra cá, a vida do estudante mudou diante das dificuldades que surgiram durante o tratamento, mas os familiares sempre permaneceram unidos para vencer cada batalha, que é diária.
Nos últimos meses a mãe de Lucas, Joelma Cortez, passou a buscar ajuda a fim de realizar um procedimento cirúrgico que pode representar a vitória do jovem contra a Síndrome do Intestino Curto. “O Lucas necessita de um transplante de intestino. Ele aguarda desde 2014 e é o próximo da fila de espera no SUS, mas o Brasil não tem a estrutura para fazer a cirurgia. E o principal de tudo é que não tem doador”, explicou.
No Brasil, o procedimento somente é feito na cidade de São Paulo, mas de acordo com Joelma Cortez, duas cirurgias realizadas em outros pacientes na capital paulista não foram bem sucedidas e a família busca agora o tratamento nos Estados Unidos, que é referência e a espera pelo transplante dura em média 60 dias. “Existe uma equipe médica de brasileiros coordenada pelo doutor Rodrigo Viana, que já fez três cirurgias em pacientes do Brasil e o resultado foi positivo. No entanto, a cirurgia custa 1 milhão de dólares e nós decidimos entrar na Justiça, onde nós ganhamos em primeira instância, mas o Estado recorreu”, explicou.
Além disso, após a cirurgia Joelma ressaltou que seu filho ainda necessitaria permanecer fora do país para continuar o tratamento, fato que geraria custos. Pensando nisto, os familiares criaram o evento “JUNTOS ATÉ A VITÓRIA, E AINDA DEPOIS" que pode ser acessado através do endereço eletrônico www.esperandotransplante.com.br .
“A gente criou o site e conta com o apoio daquelas pessoas que possam ajudar, pois o tratamento é bastante caro. Se nós conseguirmos que ele faça a cirurgia em Miami ainda precisaríamos de dinheiro para seguir o tratamento por pelo menos seis meses depois. Então, nós fizemos a campanha no site, com todas as informações sobre o tratamento e a gente espera conseguir vencer essa luta, pois ele não pode ficar esperando por conta do fígado que está sobrecarregado devido a limitação dos outros órgãos”, pontuou.