Na manhã desta sexta-feira (11/08), o programa Revista Meio Norte recebeu em seus estúdios a atriz e apresentadora Antônia Fontenelle que falou em entrevista para Karla Berger sobre a peça que vai realizar em Teresina hoje e os desafios que enfrenta com relação a herança do seu ex-marido, o também ator Marcos Paulo.
“Eu fico imensamente feliz em voltar ao Piauí, a vida inteira eu falei que vim do sertão do Estado, eu tenho tantos amigos aqui e não poderia deixar de vir. Eu me orgulho de ser nordestina, o que seria do Rio de Janeiro e São Paulo se não fossem os nordestinos?”, falou a atriz.
Com texto de Guilherme Macedo, em parceria com a atriz, o espetáculo “ #Sincericídio” é uma comédia que brinca com as verdades e mentiras publicadas sobre celebridades na internet, além de tirar sarro do que é considerado noticia em portais.
Segundo Antônia, a peça é uma comédia que brinca com o cotidiano. “É uma comédia, mas a gente passeias por coisas serias também, falamos da velocidade da internet, dos factoides, ela termina a peça bem bêbada, fala coisas terríveis, mas é muito legal porque a gente passa uma mensagem, esse desprendimento de eu brincar a respeito de coisas absurdas que saem sobre mim na internet. Até porque as pessoas passaram a me conhecer a partir do meu canal e também por conta das notícias que saem sobre mim”, conta.
No último dia 02 de agosto, Antônia Fontenelle foi considerada como herdeira do seu ex-marido, o ator Marcos Paulo, a decisão foi favorável em seu processo na Justiça. As filhas do ator ainda podem recorrer da decisão. Antônia já havia sido reconhecida legatária do ex-diretor da Globo em 2014. Antes de ser incluída oficialmente como tal, porém, Vanessa, Mariana e Giulia, filhas do ator, recorreram no processo judicial.
“O Marcos amou essa terra, amou o sertão, foram sete anos juntos. Se eu não fosse danada, se eu não fosse piauiense iam tirar isso tudo de mim, me enterrariam viva, tem muitas mulheres que estão passando pelo que eu estou passando e não tem oportunidade de gritar, eu preciso servir de exemplo para essas mulheres e dizer para elas não desistirem dos direitos civis. Existe um código civil e ele tem que ser respeitado. Lei é lei”, declarou a atriz.
De acordo com ela, no começo de toda a briga judicial muitas pessoas a consideraram vilã da história. “O tempo serviu para isso, porque eu era a vilã dessa historia exatamente pelo que a mídia falava ao meu respeito e o tempo é maravilhoso, o ser humano é feito de atitudes, com o tempo a gente vai vendo quem é quem, as máscaras vão caindo e cada um fica no seu lugar que é de direito. Hoje eu vejo 95% das pessoas dizendo que estão do meu lado, pedindo para eu não desistir e isso não tem preço”, detalhou.
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