Arroba vai a R$ 245 com preço batendo recorde

Rotina de reajustes positivos nos preços de machos e fêmeas continua a todo vapor

Diariamente, as consultorias do mercado do boi acompanham os principais movimentos dos negócios nas mais importantes praças pecuárias do Brasil. Nos últimos meses, o trabalho mais comum entre as empresas que divulgam análises diárias está sendo atualizar, praça por praça, os preços de machos e de fêmeas enviados ao abate – sempre para cima.

Na última quarta-feira (02/09) claro, não foi diferente. Houve reajustes positivos em algumas das principais regiões pecuárias, sobretudo no Centro-Oeste e Norte-Nordeste. As regiões que não tiveram alteração no valor da arroba hoje (03), como São Paulo, é porque houve registro de altas ontem (caso da praça paulista, onde o boi saltou para R$ 240/@, a prazo, valor máximo) ou anteontem.

Segundo app da Agrobrazil, os preços seguem com forte tendência de alta nesse momento. Segundo os negócios informados, o preço médio para praça de São Paulo, fechou o dia com forte valorização e cotado a R$ 239,28/@, com preço variando de R$ 236 a R$ 243/@.

O animal padrão China, em Teodoro Sampaio/SP, teve negócios informados no valor de R$ 245/@ com prazo de 35 dias para pagamento e abate para o dia 08 de setembro. Já o animal cota hilton, em Ivinhema/MS, teve valor informado de R$ 244/@ com prazo de 30 dias para pagamento e abate para o dia 09 de setembro. Já o Indicador do Cepea, esse continua quebrando seus recordes, subindo 1,36% e fechando com o valor de R$ 238,95/@. É o indicador quebrando seus recordes e mostrando a força da pecuária nacional.

Essa tem sido a rotina do mercado pecuário, influenciado pela forte restrição de oferta de animais alimentados no pasto, devido ao período de entressafra, e também ao fraco desempenho, até o momento, do setor de confinamento, devido às incertezas em relação ao quadro econômico geradas durante o pico da crise da pandemia da Covid-19, no segundo trimestre do ano. Além disso, o pecuarista está menos disposto a vender as suas matrizes para abate, mantidas nas fazendas desde que os preços do bezerro começaram a valer ouro, subindo fortemente, reflexo do inversão do ciclo pecuário – para a fase de alta.

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