Ao preço de US$1,6 mil por kg, carne Ozaki é a mais cara do mundo

Hoje com um rebanho de 1.600 cabeças de gado, a carne Ozaki é criada de um jeito único, com ração 100% natural feita com 13 tipos de grãos, como cevada, soja e trigo.

Carnes muito especiais (e caras) costumam despertar a curiosidade das pessoas. Afinal, vale mesmo a pena pagar uma pequena fortuna para comer um sanduíche ou um prato especial feito com a iguaria?

Levando em conta que o mercado de carnes premium continua em alta, tudo indica que há, sim, um público cativo e disposto a gastar algumas centenas de reais para provar cortes que prometem sabores superiores.

É o caso dos cortes de boi japonês Wagyu, que estão aparecendo com mais frequência em açougues e restaurantes brasileiros. Mas há uma nova “fronteira”: cortes de carne oriundos de outra raça de gados japonesa, a Ozaki.

A carne Ozaki começou a ser desenvolvida na década de 1980, quando Muneharu Ozaki, então com 24 anos, assumiu o rancho do pai, na província de Miyazaki, à época com 100 cabeças de gado.

Ao preço de US$ 1.600 por kg, carne Ozaki é a mais cara do mundo. Foto: iStock 

Ele passou um tempo nos Estados Unidos estudando a produção de carne bovina por lá, e decidiu que queria fazer tudo diferente: em vez de apostar no volume, Ozaki seguiu o caminho da qualidade.

Hoje com um rebanho de 1.600 cabeças de gado, a carne Ozaki é criada de um jeito único, com ração 100% natural feita com 13 tipos de grãos, como cevada, soja e trigo. Segundo reportagem da agência de notícias Bloomberg, ela é feita do zero todos os dias e só depois é servida aos animais.

Outra diferença é a idade de abate do gado: 36 meses, contra 28 meses da maioria dos produtores de Wagyu. É um feito, ainda mais sabendo que os animais não são tratados com antibióticos ou esteroides.

Quem prova, garante que o tempo extra de confere à carne um sabor ainda mais delicado. Tudo isso faz com que cortes da raça Ozaki sejam vendido por mais de US$ 1.600 nos Estados Unidos (cerca de R$ 8.900). Elas também são comercializadas na Arábia Saudita, Austrália e Singapura, por preços semelhantes.

Nos próximos três anos, Ozaki pretende aumentar o tamanho de seu rebanho para 2.000 cabeças. Quem sabe assim haverá a chance de essa carne chegar ao Brasil para que possamos conferir seu sabor extraordinário.

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