O major Audivan Nunes, coordenador da Força Tarefa da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, reafirmou na noite desta quarta-feira (26), que além dos quatro presos suspeitos de envolvimento na morte do sargento André Freitas Maia, 41 anos, há um quinto indivíduo apontado como partícipe do crime.
Em entrevista à Rede Meio Norte, o major explicou que o grupo é suspeito de realizar assaltos na região da Avenida dos Ipês, local em que André Freitas Maia foi morto na madrugada de hoje com um tiro na cabeça. Com eles, foi apreendida a arma de fogo que seria do policial, roubada no crime.
“Tem um que tá solto. Tem quatro preso, mas eram cinco. Esse aí, a gente vai dar o recado para ele. Ou ele se apresenta aqui no DHPP, ou nós vamos caçar esse indivíduo e vamos prender se ele quiser ser preso. Pode ter certeza. Nós vamos buscar desse indivíduo. Eles tentaram assaltar e estavam costumeiros de fazer assaltos ali. Exatamente naquele local da Avenida dos Ipês. Pularam na frente do nosso sargento, ele diminui a velocidade e eles atiraram de forma covarde. E o tiro pegou na testa do nosso policial, que caiu morto. Nós não vamos parar as nossas diligências. Só vamos descansar quando prendermos esse quinto elemento”, completa.
As prisões ocorreram em menos de 24 horas do assassinato. Audivan Nunes ressaltou ainda na entrevista que desde as primeiras horas, uma força integrada de segurança estava em diligências. Os presos foram encaminhados para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
“Desde as primeiras horas em que fomos acionados, fizemos uma operação integrada com todas as forças policiais e nós conseguimos identificar esses quatro indivíduos, nocivos. Fomos na Vila São Raimundo e pegamos um indivíduo. Desse indivíduo, ele começou a declinar os demais e fomos ali na Vila da Guia, nas proximidades do local onde o nosso sargento foi abatido. A minha determinação para os meus policiais era para gente ir para o confronto. Nós não fomos para prender esses indivíduos. Fomos para confrontar com eles, para saber se eles tinham coragem de fazer como eles fizeram com o sargento, a ponto de ceifar a vida de forma covarde. Quando chegamos, eles ficaram murchos, não confrontaram, se abraçaram com os familiares; apontaram onde estava o armamento e inclusive apontaram onde estava a arma do nosso sargento. Como somos homens, pais de família, militares, honestos, trabalhadores; eles não quiseram confrontar e só nos restou aplicar a lei. A constituição, que é prender e apresentar na Central de Flagrantes”, finaliza.
*Por Ivan Lima e Victor Melo